domingo, 7 de dezembro de 2008

um conto pra ti

O menino gostava tanto tanto de sua namorada, mas nao podia ficar com ela, tinha que trabalhar. Passou a semana inteira desenhando ,desenhando e desenhando e namorada esperando, esperando, esperando. Ela o dizia "lindo, eu te espero, faça um bom trabalho, quando tiver tempo, lembre-se de mim", mas ele não tinha, tinha apenas que desenhar. Ela se sentia bem, sabia que a falta de atenção que sofria era apenas por que o menino tinha que trabalhar. Adoro ve-lo tão dedicado, pensava a coitada.
O fim de semana chegou. Ninguem trabalha no fim de semana, a garota ficou animada. Sexta feira as seis horas combinaram num cinema que ficava no meio do caminho entre a casa dos dois. Ela foi toda apressada, ficou nervosa com o engarrafamento, mas chegou na hora. Porém, como se fosse um hábito, ficou na porta da sala esperando. 15 minutos se passaram, entrou pra ver o segundo curta que já começava. Ele entrou de fininho sentou ao seu lado e juntos viram o resto.
Ao terminar, ele sugeriu que ela fosse para sua casa, mas disse que só um pouco, mais trabalho tinha pra fazer, infelismente ainda não terminara.Ai amor, dá próxima vez peça mais dinheiro e mais prazo. Ela se sentiu incomodando. Não, não, não posso te atrapalhar, voce tem q desenhar! E eu sou uma boa namorada. Foi se embora pro outro lado. Ele, então, foi fazer outras coisas, que desenhar o quê, estou cansado. Saiu com os primos, fumou, descansou e apenas de madrugada terminou os trabalhos.
No dia seguinte a pobre coitada só esperava o telefone tocar. Ele vai ligar ao meio-dia. Chegou uma da tarde e nada... Ela não se aguentou de demora e então passando mais meia hora, fez a ligação. Ele, já desperto, atendeu com voz de cansado. Quando souber a hora do evento de hoje, te aviso, anunciou o garoto. Ela foi-se então gastar o tempo com algo produtivo.
Recebeu a ligação alguns minutos depois da hora imaginava, mas se viu no meio do preenchimento de um formulário, o fez às pressas e saiu com o carro desgovernado. Ele já ia na frente para nao perder nada. Se sentindo mais abandonada, ficou brava e disse que o retorno de volta pra casa fazia. Ele a convenceu, como sempre, de não desistir, pedia que a mãe o deixasse no meio do caminho e ela com seu carro o buscasse, e assim fez a coitada.
Ela ficou o tempo todo ao seu lado, sorrindo, feliz por estarem juntos e não se sentia mais tão solitária. Ele fazia graça e tudo estava bem. Sairam juntos depois, sem família nem nada, só os dois para onde quiserem ir. A menina já se sentia cansada. Para decidir o destino era sempre uma batalha. O deixou em casa. Mas na porte fez o convite: por que não dorme lá em casa? O namorado que amava tanto, tanto a namorada, preferiu num sábado a noite amar seu computador e ela foi-se embora abandonada. Ela se fez então ex-namorada.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

blá blá blá parte 2

Agia como se quisesse viver livre. Suas atitudes continham repudio diante da idéia de nao agir conrofme as próprias rédeas. Não preciava de socos e porradas, agir com desaforo já bastava para ela se rebelar e tentar se afirmar, mais do que dentro de si mesma. Seus desejos se manifestavam de acordo com suas palavras Não faziam parte de sorte ou do destino, como de qualquer um outro.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Estávamos todos sentados na mesa do restaurante. Dois homens entraram vestidos de paletó e gravata, chegaram bem perto de mim, um deles se abaixou à altura do meu ouvido, me mostrou o distintivo e sussurrando me mandou segui-los, quando meus amigos viram a cena, saíram logo atrás sem pagar, uma saída à francesa. Grandes amigos espertalhões eu tenho, pensei. Até tentei segui-los pra me safar dos guarda-roupas. Mas não, eu não pude, os dois macacos engravatados me seguraram pelo braço e falaram pra eu entrar numa portinha. Ao me jogarem num lugar escuro que deveria ser algum deposito ao lado do pequeno restaurante levei logo um soco na cara sem saber nem por que estava ali e muito menos por que estava apanhado. Comecei a gritar e me mandaram calar a boca. Gritei mais. Aí me fizeram calar a boca. E foi com um soco do outro lado da cara. Minha cabeça toda doía. Um deles, branco e baixo acendeu um cigarro, olhou no relógio de pulso e baforou a fumaça bem na minha cara, não agüentei e voltei a protestar:

-Meu advogado fará exame de corpo e delito, vocês serão presos por tortura!

O outro, preto e muito grande começou a rir:

-Nós do FBI não torturamos. E me deu um soco na barriga para completar sua ironia. Caí no chão gemendo:

-Porra, os próprios agentes da lei cometendo crimes! Vocês não deveriam estar se algemando para combaterem o mal? Afinal, o que vocês querem comigo seus cachorros?

-Cala a boca patricinha, se não quiser levar um pontapé nessa sua bunda gostosa, ninguém ta aqui pra combater o mal não, a nossa história contigo é outra.

-Aaaaaah, mas vocês vão se dar mal, vocês não sabem quem é meu pai e o que ele é capaz de fazer.

-Hmm, tenho certeza que sabemos quem é exatamente seu papai. É por isso mesmo que você esta aqui princesa. Você é a nossa garantia que ele será capaz de fazer. Fica quietinha na sua se não quiser estragar mais ainda essa sua cara de boneca.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

ha males que vem pro bem!

A vida nos apresenta vários testes.
Tem aqueles amigos que são aprovados, persistem do nosso lado e persistem ao tempo, o maior dos testes. Existem também aqueles que são reprovados e logo eliminados. Mas existem também os que são reprovados, e reprovados de novo,mas persistem por um tempo, ali do lado, sendo falsos e egoístas, persistindo às custas da nossa ilusão, do nosso carinho de mão única.
Só que chega uma hora que a gente para e repara. A gente os elimina pra sempre. E disso ganhamos a melhor coisa do mundo: a certeza de que nem todo mundo é imbecil e que tem gente que está do nosso lado que valhe o nosso amor, nossa amizade. Aprendemos a nos dar valor e a valorizar quem merece.
Por isso sou grata aos meus amigos, sou grata aos babacas que deixei pra traz e sou grata mais ainda aqueles que me dão uma segunda chance de reconquistar.
acredita amor, amor acredita!

(no presente do indicativo)
não quero deixar meu blog morrer
O.O

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

vai se foder